em Lançamentos, Soluções em equipamentos de pintura

Quem não gosta de ter economia em seus processos? Ainda mais no consumo de tinta em pó que muitas vezes neste ponto se concretiza o LUCRO ou PREJUÍZO na sua linha de pintura a pó. Então não deixe de ver este material que preparamos para você!  

Aqui listamos os principais vilões que contribuem para o consumo desnecessário de tinta em um processo de pintura, seja ele manual ou automático.

 

1 – Peças Paralelas:  Hoje com um mercado cada vez mais globalizado é comum encontrarmos muitos produtos que aparentam atender às nossas necessidades, e no mundo da pintura a pó isso não poderia ser diferente. Contudo é preciso ficar atento à qualidade do que está sendo oferecido, para não trocar GATO por LEBRE. 

Peças originais além de ter qualidade comprovada, são desenvolvidas para trabalhar com parâmetros de trabalho já conhecidos. Em exemplo disso podemos citar os bicos venturi onde em peças originais Wagner, a vazão recomendada nos modelos PI-P1 é de 4.50 Nm3/h. Já em peças paralelas, para que atendam os mesmo parâmetros de aplicação, essa vazão necessita aumentar, gerando o desgaste mais rápido e o consumo de tinta maior, lembrando que quantidade de tinta não é sinônimo de rapidez e muito menos qualidade.

peça paralela vs. original

 

2 – Vícios operacionais: Investir na capacitação de seus funcionários é fundamental para as empresas que desejam crescer em seus negócios. A mão de obra especializada se torna um diferencial competitivo grande no mercado.

Quando levamos isso ao cenário da pintura industrial, os vícios operacionais alinhados à falta de conhecimento de um processo pode acarretar em diversos erros na aplicação resultando em retrabalhos que porventura venham a utilizar mais insumos.  A capacitação do time de pintura sobre os equipamentos é fundamental nesse tipo de processo, pois além de refletir na economia, refletirá também na qualidade do produto final. Muitas vezes os vícios encontrados são o reflexo da falta de treinamento e conhecimento, onde o operador sempre realizou desta maneira e na visão dele está correto.

treinamentos online e presenciais

Hoje a Erzinger disponibiliza diversas formas de capacitação para seus clientes, seja de forma online, ou presencial em nosso centro técnico ou através de treinamentos in company.  Você pode conferir um pouco mais dos nossos treinamentos  em nosso site Academia Erzinger.

 

3 – Ausência de inspeção e manutenção nos equipamentos: como já falamos neste blog anteriormente, a manutenção em dia dos equipamentos é fundamental para o correto funcionamento e segurança, sendo diferente do pensamento de gasto, a manutenção é investimento. 

Além de evitar paradas de linhas por eventuais falhas de equipamentos, a manutenção correta dos equipamentos evita contaminações de peças e perda de eficiência pelo equipamento, onde por várias vezes para corrigir algum destes desvio o operador altera os ajustes das pistolas, podendo haver maior consumo de tinta. Cada equipamento tem seus devidos cuidados e para entender melhor sobre eles, você pode acessar nosso post dedicado a manutenção preventiva no link:  Manutenção Preventiva em Equipamentos de Pintura.

 

4 –  Contaminação na  troca de cor: A troca de cor é uma operação realizada no processo de pintura onde o equipamento que está preparado para operar com uma paleta de cor, sofrerá uma mudança para trabalhar com outra paleta.

Este processo é muito comum no dia a dia da pintura industrial, porém deve-se tomar os devidos cuidados para que não haja a contaminação da tinta nova com os resíduos deixados pela tinta anterior. Para evitar isso uma limpeza da área da cabina é recomendada para cada troca de cor, esta limpeza deve ocorrer de forma em que os resíduos de tintas anteriores não entrem em contato com a tinta nova a ser aplicada e que ocasionam a contaminação da mesma. 

 

5 –  Qualidade do ar comprimido: O ar comprimido é o meio de transporte da tinta pelo sistema de aplicação, sua qualidade é indispensável para uma boa aplicação. Por isso o ar comprimido da rede deve ser isento de partículas que possam contaminar a tinta sendo as partículas de óleo e água as mais comuns envolvendo a contaminação da tinta. 

O que muitas pessoas não sabem, é que existem normas que determinam a qualidade que o ar comprimido deve seguir, abaixo preparamos uma tabela com os principais aspectos de qualidade do ar: 

De acordo com a qualidade de ar comprimido exigida, em conformidade com a norma ISO 8573.1:
Densidade máx. da partícula 5 mg/m³ 
Tamanho máx. da partícula 5 μm
Ponto de orvalho máx. de pressão de vapor +7°C
Teor máx. de óleo 0,1 mg óleo/m³
Consumo de ar comprimido total 145 Nm³/h
Pistolas de drenagem 6,24 Nm³/h em 30 s
Chão de drenagem 5 Nm³/h

 

6 – Aterramento incorreto (isolamento das gancheiras): Na pintura eletrostática, o aterramento promove o diferencial de potencial do qual irá atrair as partículas do pó carregadas para as peças engancheiradas. 

Um bom aterramento considera no máximo 6Ω no condutor e 1MΩ entre a peça e o condutor, caso esses parâmetros não estejam de acordo podem haver problemas na aplicação, aumentando assim a quantidade de tinta que não adere a peça. 

Um dos principais problemas que podem ocasionar problemas no aterramento, são as gancheiras saturadas de tinta. Essa tinta ocasiona o isolamento das mesmas que por sua vez não irá ocasionar o diferencial de potencial necessário para uma aplicação.  

 

7 – Mau aproveitamento das gancheiras :  Ainda falando sobre gancheiras, uma outra questão que pode promover o desperdício de tinta em uma aplicação, é o mau aproveitamento delas.

As gancheiras podem variar de acordo com as geometrias e quantidades de peças do cliente, e a forma ideal para seu aproveitamento seja um que proporcione acesso a todas as regiões da peça a ser pintada, e que sua área de ocupação seja mantida, evitando que haja o excesso de overspray. 

 

 

8 – Velocidade excessiva do transportador: Os transportadores aéreos são responsáveis pelo movimento das peças ao longo da linha de pintura. Neles estarão presentes as gancheiras que carregam as peças a serem pintadas.

A velocidade dos transportadores é um dos parâmetros dimensionados no projeto, com base na demanda de cada cliente. Linhas mais rápidas, tendem a atender demandas maiores. Porém, quando ocorre o aumento da velocidade em que a linha foi programada para operar, muitos pintores tendem a aumentar a vazão do pó para atender esta nova velocidade da linha.

Esse aumento da vazão aumenta também o consumo de tinta, então é de extrema importância respeitar os parâmetros de velocidade e capacidade em que uma linha foi planejada para operar. Qualquer alteração nestes parâmetros poderá ocasionar diversos problemas.

 

9 – Fluxo de ar externo ao redor da área de aplicação: A região onde ocorre a aplicação da tinta em um processo de pintura, é um local preparado para receber o fluxo de tinta dos aplicadores.

Todo o overspray, que é a tinta que não foi aderida a peça, é succionada pelo sistema de recuperação de pó para retornar novamente ao processo ou descartado em casos em que o aproveitamento não for possível.

Nesta região é necessário se tomar um cuidado com o fluxo de ar externo que possa estar circulando, esse fluxo de ar pode vir de janelas ou portas próximas, e consequentemente remover a camada de tinta que foi aplicada ou carregar consigo sujidades que possam contaminar as peças pintadas.  

 

10 –  Particulados em suspensão: Em empresas que há processos de usinagem, lixamento, jateamento ou qualquer outro processo que possam gerar partículas que fiquem em suspensão no ar, devem se atentar para que não haja a contaminação da tinta ou das peças por estes particulados.

Esses particulados também podem ser carregados pelo fluxo de ar citado no tópico 9,  gerando retrabalhos de aplicação. 

 

Bônus:

Bom, agora que já vimos quais os 10 vilões para o desperdício de pó, que tal conhecermos um herói para a economia de tinta agora? 

E este Herói se chama Coatmaster

O Coatmaster Flex, é um modelo de medidor de camada sem contato, trazido ao Brasil pela parceria entre as empresas Erzinger e a empresa suíça Coatmaster. Com ele é possível medir a camada da tinta logo após sua aplicação, sem necessidade de passar por um processo de cura. E funciona tanto com tinta a pó quanto para tinta líquida! 

Entre em contato conosco em nossos canais para saber mais sobre esse dispositivo incrível já disponível para o mercado brasileiro! 

coatmaster

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